<i>Assalariados Agrícolas de Ervidel</i>
O livro Assalariados Agrícolas de Ervidel, trabalho e resistência sob o fascismo – notas de História Oral, do antropólogo António Lains Galamba, foi apresentado no sábado, dia 9, numa sessão em que participou José Casanova, director do Avante!, que também assina o prefácio desta obra.
Neste trabalho, segundo as palavras do próprio autor, estão reunidos relatos sobre um «Alentejo polarizado entre o latifúndio e os homens que o trabalharam. Entre os proprietários e os que viveram à conta da venda da sua força de trabalho. A história da repressão fascista nos quotidianos dos trabalhadores e da sua resistência. De um lado, um Estado fascista, sustentado pelos latifundiários que, bastas vezes, o constituíam. Do outro, assalariados rurais, no limiar da fome, sem acesso aos princípios básicos da humanidade: saúde, educação, habitação condigna. E resistentes, sempre! É desta resistência, dos episódios de que foi feita, que trata este livro. Nele não encontraremos nada mais que as palavras destes últimos. Porque ser antropólogo é também tomar partido. Neste caso, fui apenas o operário das letras que me foram contadas e reescrevi. Esta é (parte) da história destes Homens. Escrevo-a como a ouvi.»
Neste trabalho, segundo as palavras do próprio autor, estão reunidos relatos sobre um «Alentejo polarizado entre o latifúndio e os homens que o trabalharam. Entre os proprietários e os que viveram à conta da venda da sua força de trabalho. A história da repressão fascista nos quotidianos dos trabalhadores e da sua resistência. De um lado, um Estado fascista, sustentado pelos latifundiários que, bastas vezes, o constituíam. Do outro, assalariados rurais, no limiar da fome, sem acesso aos princípios básicos da humanidade: saúde, educação, habitação condigna. E resistentes, sempre! É desta resistência, dos episódios de que foi feita, que trata este livro. Nele não encontraremos nada mais que as palavras destes últimos. Porque ser antropólogo é também tomar partido. Neste caso, fui apenas o operário das letras que me foram contadas e reescrevi. Esta é (parte) da história destes Homens. Escrevo-a como a ouvi.»